Nerva EXE: scooter elétrico chega para agitar o mercado de mobilidade
Em primeiro lugar, uma nova concorrente chega ao mercado cada vez mais disputado dos scooters elétricos. O Nerva EXE é um e-scooter de aparência esportiva, com 16,1 cv e autonomia máxima de 150 km no modo Eco. Porém, o tempo de carregamento da bateria e o peso são atributos que podem comprometer sua atuação perante às outras marcas.
O fabricante espanhol Nerva Mobility aposta na aparência da sua motocicleta, que chega com linhas muito dinâmicas. Equipada com iluminação full LED, espaço para guardar dois capacetes e uma bolha para o proteger do vento, o Nerva EXE é movimentado por um motor elétrico que permite uma aceleração de 0 a 80 km/h em 10,5 segundos, e atinge uma velocidade máxima de 125 km/h. Este valor, aplica-se ao modo Sport, mas também existe um modo Normal limitado a 80 km/h, bem como um Eco que alcança 50 km/h.
Leia Também: Ducati revela moto elétrica que estreará no mundial de 2023
O EXE também se distingue pela sua bateria, pois ao invés de um modelo convencional de íons de lítio, utiliza uma bateria LFP (LifePO4 ou lítio-ferro-fosfato) produzida pela BYD e que permite um maior número de ciclos de carga. No entanto, sendo a sua densidade de energia menor, o que impõe um peso e tamanho maiores para um desempenho equivalente.
O fabricante espanhol anuncia uma autonomia máxima de 150 km no modo Eco, 115 km no modo Normal e 75 km no modo Sport. A recarga da bateria é realizada através de um conector tipo 2, em um tempo de 4h20. O peso é algo elevado, pois este scooter pesa nada menos que 277 kg.
Além das performances e da bateria que permite mais ciclos de carga, outro argumento a favor do Nerva EXE é o seu preço anunciado de 3.380 euros, cerca de R$ 20.000. Contudo, este não é o verdadeiro custo da motocicleta, pois este valor não inclui a bateria. De fato, será necessário pagar um adicional de 29,90 euros por mês (R$ 177) pelo aluguel da peça, ou em média mais 360 euros, aproximadamente R$ 2.130 em conversão direta, em custos adicionais a cada ano.
Fonte: motociclismo